Boa noite, cinderela. Até mais, Edu

Enquanto Jorge Fossati sofre uma perseguição implacável da mídia golpista e antitbagista e o Internacional TROPICA em campo, com problemas de demência senil na defesa e falência múltipla do meio-campo – ontem, perdeu solenemente por 2 a 0 para o Caxias -, um problema ainda maior se apresenta. É o ataque, onde aquele ratão do banhado que atende pela alcunha de Alecsandro chapinha no lamaçal de suas impossibilidades técnicas e o homem de confiança da direção para ser seu CONSORTE é Edu, com a produtividade semelhante à de um tarado por morfina.

Vindo da Europa (pior credencial), com um cartaz do tamanho de um bonde, Edu jamais teve qualquer resquício de boa atuação. Nem por cinco segundos justificou a centésima parcela do seu salário. Vive num mundo de entorpecência, sonolento qual bovinos pastando na sombra dos outdoors. Parece que foi tomar um REFRESCO na Cidade Baixa e acabou vitimado pelo famigerado Boa noite, Cinderela com uma dose tão forte que nunca mais retomou a consciência.

Lembra muito o Fábio Pinto em seus piores momentos. Dentro de campo, é um CIDADÃO, enquanto o futebol exige homens. Prima pela apatia e não tem imposição, volúpia ou iniciativa, acabrunhando-se diante da menor dificuldade. Frequentemente, a direção, os jornalistas ou Jorge “EL CARBURANTE” Fossati falam de sua importância tática, esse câncro que se esparramou pelo discurso futebolístico. Afirmam que ele MARCA os VOLANTES adversários. (Aqui eu sempre morro.) Se um atacante se destaca por marcar os volantes inimigos, por que não colocar logo um zagueiro lá na frente?

Não em vão Edu, a quem os argentinos certamente REFERIR-SE-IAM como pecho frio, hoje teria de ser reserva de Walter, um elemento que não sabe nem quando é dia e quando é noite, que recentemente ficou dez dias enfileirando fatias de bacon, encalacrado em seu apartamento, porque ganhava apenas QUINZE MIL por mês. Ontem, no Centenário, Walter entrou no segundo tempo e fez mais do que Edu fez desde que chegou ao Beira-Rio.

Mas o jogador, repatriado do Bétis, que na Espanha (pior referência de futebol) era conhecido como PRÍNCIPE, é apenas o sintoma mais grave da DISENTERIA que é o ataque do Inter. Por culpa exclusiva da direção, que apostou em um bando de BADERNISTAS para, RÁ RÁ, garantir os gols que nos levariam ao repeteco da festança copeira. A cereja do bolo foi a contratação de Kléber Pereira, descendente direto da linhagem de Oséas (“Oseinha não tá, não. Foi ali comprar uns PASTELZINHO”, respondeu o irmão do jogador por telefone à Rádio Bandeirantes quando ele foi contratado pelo Inter, no começo dos anos 2000) e André BALADA, aquele que tinha uma sede diretamente proporcional à sua RINITE e depois virou cantor GOSPEL.

Os outros setores do time podem até entrar nos eixos, visto que há uns bugres de classe, mas a banda ofensiva será o grande desafio de Fossati, a quem continuo dando meu apoio incondicional. Em 2009, o Inter perdeu a Copa do Brasil em muito porque precisou contar, para substituir a Nilmar, levado por Dunga para algum RESORT, com Alecsandro, um centroavante conhecido por nunca marcar gols importantes. Neste cenário, por incrível que pareça, uma das melhores alternativas é TAISON, um atacante que aos 22 anos já é decadente, mas que parece o GARRINCHA quando comparado a este vírus EBOLA do Edu.

Esse panorama ÁRIDO no ataque colorado é antigo, mas foi falseado durante muito tempo. Em 2008, por exemplo, a desgraça era arrefecida pela presença de Nilmar, indiscutível, e de Alex, que chegava despacito da meia-cancha para desferir sua canhota. Ano passado, por mais gols que tenham sido marcados, novamente faltou a capacidade do CRAVAÇO nos momentos cruciais.

Pois. Enquanto servir de PLANO DE PREVIDÊNCIA para anciãos e demais enjeitados, o ataque do Inter continuará vivendo da boa vontade dos zagueiros permissivos e negando fogo na hora da verdade. E quem paga a conta, quem compra o Prozac e o fraldão geriátrico, somos nós.

Saudações,
Douglas Ceconello.