Archive for outubro, 2009
A dúvida sobre o camisa 10 da Seleção em 1978
Foi só uma desculpa para mostrar a vocês essa música genial:
As melancias quadradas se ajeitam
Altamente improvável o fato do Palmeiras perder outra em casa, considerando que é líder e não venceu as últimas três; mais improvável ainda ter em OBINA o fiador da vitória, com uma atuação soberba, três gols e uma assistência. Os 4×0 naquela montanha-russa deram mais uma pequena ajeitada nas melancias quadradas dessa carretinha que é o campeonato. (mais…)
Donde hay más sol que en el mundo boca
“Brasil o país do futebol” é uma frase que sintetiza parte da verdade que SALVARIA o jogo se tivesse sido proclamada no século XIX. Hoje estaríamos REGOZIJADOS com tamanho SERVIÇO PRESTADO ao jogo e sem culpa por definirmos como artigo nacional. Não falo de pedaladas, canetas e afins. Não se trata de defender o PAÍS CARIOCA (Rio city) como forma, nem o Maracanã como cancha suprema, esperem por 1950. Trata-se de emprestar a ÍNDOLE e a ALMA do Brasil aos que moldaram o jogo. (mais…)
Um detalhe de seis pontos
Em campeonatos-maratona como esse, um mísero erro também pode decidir tudo. Como foi o erro do zagueiro do Inter (Índio?) no gol de Washington pelo São Paulo, na noite passada. O gol que definiu os seis pontos para o time que de campeão, só teve a sorte – três para ele, três a menos para o adversário direto, o Inter. (mais…)
A noite que não acabou
A curva tem uma mureta metálica de proteção em sua margem externa. De dia, o guard rail mais parece o parapeito da janela onde se debruça uma coxilha logo à frente.
À direita da ondulação do relevo, há uma área cultivada com acácias para florestamento destinado à indústria de celulose. Recobre o morro a característica vegetação rasteira do pampa, com herbáceas variadas. Pouco à esquerda, mais abaixo, sobrevive uma pequena plantação de milho. (mais…)
O melhor meio-campo – Corinthians, 98/99
A cultura militarista do futebol, presente especialmente na Província de São Pedro, dá conta de que todo jogador tem que ser um soldado em busca de um ideal único e intransferível, o da vitória – e para isso, os 11 homens em campo e os 7 do banco têm de ser machos sem vontades, sem quereres, sem picuinhas, sem ciúmes e sem todos os defeitos comuns ao homo sapiens. A tal história do “grupo unido”, que todos valorizam – e que o melhor meio campo que vi jogar mandou para as cucuias no nada longínquo ano de 1999. (mais…)
Um Uruguai menos conservador
No momento em que José Mujica, um ex-guerrilheiro tupamaro que hoje, além das atividades políticas, se dedica aos cuidados de sua CHÁCARA, alcançou a votação mais alta entre os candidatos do primeiro turno, parte dos alienígenas se mostraram incrédulos. O que RAIOS ocorria com aquela porção de terra escondida no fundo da América do Sul? Bastava um olhar mais atento – e freqüente – para notar que não se tratava de um absurdo. A esquerda uruguaia superou, nos últimos anos, o domínio conservador exercido pelos partidos Nacional e Colorado. Tanto que o atual presidente, Tabaré Vázquez, do mesmo Frente Amplio de Mujica, alcançou índices AFÁVEIS de popularidade no OCASO do seu mandato. (mais…)
O melhor meio-campo do futebol brasileiro (1969-2009) – Internacional de 1979
“O meio-campo é o lugar dos craques”, já disse o filósofo Samuel Rosa. E quem não gosta de ver um meia matando a bola de cabeça erguida, passeando pelo centro do campo com a elegância de um Francisco Cuôco? Aquele jogador que veste a dez, a oito ou a cinco e que flutua pelo gramado, “faz a bola andar”, que aos quarenta e cinco do segundo tempo não tem um pingo de sudor no rosto, mesmo tendo distribuído lá suas botinadas? (mais…)
Confesso que sequei – tudo ao mesmo tempo agora – e dei com os burros n’água
Duro é torcer para um time atingido pela Maldição do Impedimento, e só na intenção, visto que o texto pedido logo após a vitória sobre o Santos, para que eu explicasse por que o Palmeiras pintava como mais sério candidato ao título, jamais começou a ser sequer pensado, quanto mais digitado. Fato é que, de lá para cá, o Alviverde Imponente de Palestra Itália só levou NABO, marcando um mísero ponto em 12 possíveis, e algo me disse, após o vexame da última quarta-feira, que esse fim de semana seria catastrófico. (mais…)
Três minutos, um castelhano e um quique
Quando tu acha que a frescura já atingiu todos os limites, vem um cidadão fardado, que te aborda para a famosa revista na entrada do estádio. “Que tu tem aí, magrão?” Solícito, tiro do bolso e estendo a carteira de cigarro, de um só golpe amassada e arregaçada. “Me passa o isqueiro. Não pode entrar com ISQUEIRO”. Claro que não, afinal é um instrumento mortal, usado em larga escala para queimar até a morte as pessoas. Diante de minha gargalhada incrédula, apanha o FOGAREIRO e me manda passar, impedindo que minutos depois eu pudesse TACAR fogo no meu corpo para festejar o gol de D’Alessandro correndo em chamas pelas arquibancadas. (mais…)
O bagual tá mais ligeiro
Bueno. Vários são os técnicos ou dirigentes que dizem contar com um jogador que faz o time jogar, peça central para que as coisas se encaixem e em torno do qual a equipe ORBITA e alcança resultados MAVIOSOS. Jardel, Fernandão e DIEGO TARDELLI estão aí para provar. (mais…)
A outra metade do sofrimento
Há algo de poético nessa Copa Suda, especialmente quando vemos que os representantes que restaram da nação tupiniquim no certame são dois clubes que poderiam estar matando, poderiam estar roubando, para permanecer na Série A. (mais…)
Campereando até os confins da notícia
Para iniciar esta bela e ensolarada sexta-feira, que promete emoções CAUDALOSAS ao longo de suas horas vorazes, nada mais adequado, pertinente e aconselhável que ligarmos para a delegacia de cada país e fazer a RONDA do que se passa no continente. Ficamos sabendo, por exemplo, que no Peru dois companheiros de time se agarraram a SOCOS nos treinos e que Caniggia, nosso velho amigo de 1990, manifestou-se sobre a seleção argentina. (mais…)
Do futebol para a política
Podia ser aquela história que tantas vezes já ouvimos. José, nascido em Porto Alegre, mas criado em Santa Maria, era de família muito humilde. Nos campinhos de futebol impressionava a todos, inclusive jogando com os mais velhos. (mais…)
Kikombe ni yetu
Dizem as más línguas que no quinto dia da Criação, Antônio Fagundes, também conhecido como Deus, estava dando os últimos retoques em Alagoas. São Pedro, depois de conceber o pansexualismo com uma nuvenzinha em forma de ovelha, foi bizoiar o trampo do Morgan Freeman. “Ô, Negão, tu não achas uma puta sacanagem acumular tanta praia bonita num só lugar?”, perguntou o Chaveiro. Papai Noel O Criador respondeu com aquela voz de Cid Moreira que acabara de inventar: “Espera pra ver os times que eu vou colocar nesta birosca…” (mais…)