Mas nós não somos cavalos
25/05/2011 at 14:10 iurimuller 41 comentários
Na semana passada, talvez após uma noite mal dormida, Francisco Novelletto tomou uma decisão unilateral e resolveu provocar um licenciamento compulsório de oito equipes do Estado. Na edição 2011 da Copa Federação Gaúcha de Futebol, no segundo semestre, os rebaixados à Terceira Divisão não poderiam se inscrever. Aimoré de São Leopoldo, Atlético Carazinho, Bagé, Garibaldi, Gaúcho de Passo Fundo, Guarany de Bagé, Milan de Júlio de Castilhos e Três Passos perderam, num par de frases inesperadas, o direito de decidir seus destinos. Uma ordem vinda de cima para baixo, sem consulta aos clubes. Como numa ditadura alienante.
A alegação de Novelletto é tão simples quanto repleta de vazios interrogativos. Para ele, o fechamento seria benéfico para os clubes. Assim, diz Chico, teriam tempo de se reorganizar e economizar. O máximo mandatário do futebol do Estado parece disposto a proteger as equipes do torneio deficitário que ele próprio organiza. É sabido: a Copinha tem um formato desinteressante e transcorre diante de arquibancadas escassas de torcedores. Mas, na situação de muitos dos rebaixados em 2011, esta análise é simplista. O preço de entrar numa competição mal pensada pela FGF pode ser necessário para não se perder mais no longo prazo. Não disputá-la significa quinze meses de paralisação no futebol profissional – entre a queda na Segundona e o início da Terceirona, marcada para o segundo semestre de 2012. No reinício, terão sumido patrocínios e associados.
Valduíno Alves treina o Milan desde que o clube voltou ao profissionalismo, em 2008. As condições financeiras nunca permitiram que suas equipes superassem a primeira fase da Segundona, mas sua saída raramente foi cogitada. Valduíno é muito mais do que um treinador resistente – ele pode ser considerado um dos mantenedores do Milan, ostentando a marca inacreditável de dezessete anos ininterruptos na casamata do clube. A maior parte do tempo, no amadorismo – cujo retorno agora é uma possibilidade contemplada com indignação. “Os clubes que ficarem parados vão fechar. Se nós não formos aceitos na Copinha, vamos ter que disputar alguma outra porcaria. Nem que seja a Copa A Razão”, diz Valduíno, citando o torneio amador da Região Central do Estado, apoiado por um jornal de Santa Maria. “São oito times parados. Oito vezes vinte e cinco jogadores – são duzentas famílias prejudicadas. Eu tinha um elenco acertado para a competição e agora os jogadores me ligam: ‘bah, Valduíno, não vai ter como”.
Em São Leopoldo, o Aimoré acumula algumas das maiores dívidas entre os caídos, mas considerava necessário o sacrifício da disputa para se manter ativo no futuro. “Sem a competição, o clube que já tem dificuldades vai se desvalorizar ainda mais. O Novelletto prometeu analisar caso a caso, mas o problema é saber o critério dele”, afirmava o então gerente de futebol Renan Mobarack na sexta-feira. As cobranças judiciais de pagamentos atrasados se acumulavam, e ficou arriscado demais tentar seguir com o profissionalismo em 2011 diante da incerteza quanto ao posicionamento da FGF. Na segunda-feira, o Aimoré desistiu de qualquer luta pela Copinha e dispensou seus funcionários. O próprio Mobarack acabou deixando o clube.
Rebaixado com a pior campanha da Segundona e dono de uma das situações financeiras mais delicadas do interior, o Atlético Carazinho pretendia seguir com sua política de futebol o ano inteiro. Gilberto Kamphorst, presidente que apoiou a recriação da Terceirona mesmo tendo a certeza de que seu clube iria para lá, acreditava que seria mais fácil estruturar o Atlético sem um desnível tão grande em relação aos adversários. Agora se sente enganado: “isso (o banimento) não foi falado quando aprovamos a volta da Terceira. Se essa questão fosse colocada, talvez a decisão final fosse diferente. Nós estamos sofrendo duas penas, e uma não estava prevista no regulamento”. O Três Passos, que mantinha postura oposta à do Atlético, julgando melhor evitar a Copinha, pretendia rever a ideia em 2011 para não ser esquecido pelo público e pelo mercado. O aurinegro só definiria sua entrada no torneio em reunião marcada para o final desta semana – desestimulado por Novelletto, é possível que nem liste o assunto na pauta.
A decisão da Federação assombra mesmo as equipes convictas em não se manter ativas no segundo semestre, como Garibaldi e Gaúcho. “Agora nós não fomos afetados diretamente, mas não é por esse fato que a gente não vai se preocupar. Esperamos que não seja assim (uma decisão imposta) com a fórmula da Terceirona, ou teremos que fazer algo”, teme Fabiano Giongo, presidente do Garibaldi. Comenta-se nos bastidores que os rebaixados da Segundona 2012 jogariam a Terceirona no mesmo ano, tirando das mãos da FGF um eventual fiasco de poucos inscritos. Gilmar Rosso, presidente do Gaúcho, se vê sem força política para questionar a decisão sobre a Copinha: “Hoje, infelizmente, eu estou envolvido com a retomada do estádio e a sobrevivência do Gaúcho. Não tenho como bater de frente com a FGF. Mas tem muita coisa feita nas coxas, sem ouvir os clubes. Ele (Novelletto) dita a norma e todo mundo baixa a cabeça”.
Bagé é provavelmente a cidade mais afetada pela última medida de Novelletto. Com os dois clubes rebaixados juntos, o período de recuperação pode se transformar num purgatório de trabalho perdido se a Copa FGF não for uma realidade para jalde-negros e alvirrubros. Um ano e três meses sem futebol profissional seriam o maior tempo de ausência simultânea da dupla Ba-Gua nos gramados do Estado. Dentro dos dois estádios a poucos quilômetros da Fronteira com o Uruguai, entende-se isso como uma morte. Carlos Alberto Ducos, presidente do Bagé, tem opinião favorável à gestão de Novelletto, pelos patrocínios levantados nos últimos anos. Mas estranha: “ele diz agora que a participação na Copinha é por convite. Até o ano passado, eu sempre ‘me convidei’ e não sabia disso. Ele que convide o Bagé. Não podemos e não temos por quê ficar parados todo esse tempo. O Bagé não precisa se estruturar – ele está estruturado. Se não nos deixarem jogar, vamos pegar outra Federação, disputar algo no Uruguai ou organizarmos nós um torneio”.
A hipótese de os próprios times assumirem a função da Federação se não restarem alternativas foi levantada pela maioria dos representantes dos clubes. Muitos têm receio de represálias no cenário político do futebol e preferem não se identificar – mas até mesmo a fagulha de uma antiga ideia, de se criar uma “liga” de clubes, é alimentada. Uns apóiam, outros acham loucura quando aplicada ao interior. O que se concorda é que o licenciamento por imposição passa a imagem de que a Federação parece olhar os rebaixados como cavalos feridos, com pernas quebradas e inúteis. Que precisam levar um tiro de misericórdia para não sofrerem mais.
Há um livro de Horace McCoy com esta metáfora. “Mas não se matam cavalos?” fala sobre as maratonas de dança que afloraram nos Estados Unidos durante a Grande Depressão, quando casais passavam meses abraçados e se movendo na pista, em competições que rendiam uns poucos dólares para seu sustento. Nele, um dos personagens um dia saiu do galpão onde ficara dançando sem descanso. Entendeu enfim como Jonas, o do mito bíblico, se sentira ao sair da alienação do interior da baleia.
Hay que llenar el corazón,
Maurício Brum
Entry filed under: Pelo Interior, Reportagens, Segundona Gaúcha.
1. mateus | 25/05/2011 às 14:36
:~~~~~
2. mafama | 25/05/2011 às 14:42
“Os clubes não tem que concordar, eu convido quem eu quiser” – matéria em http://www.segundonagaucha.com/2011/05/presidente-da-fgf-rebate-criticas.html
Façam uma liga e organizem o próprio torneio. Se a FGF, CBF e FIFA desfiliarem, qual é a diferença? Já são tratados como não-membros mesmo.
O Noveletto é melhor nem comentar.
Ridículo.
3. augusto | 25/05/2011 às 15:02
a federação gaúcha de futebol é uma das piores DO MUNDO.
4. Henrique [GFBPA] | 25/05/2011 às 15:34
Baaaah que ridiculo isso… Gestão Emidio Perondi e Noveletto mataram o futebol do interior…
Depois ainda se perguntam por que não temos nenhum representante na série B do Brasileiro??
5. Ismael | 25/05/2011 às 16:07
Ô Maurício, diz pra essa galera do interior mandar o Novelleto PASTAR na GRAMA SINTÉTICA do passo d’areia!!! Criem uma liga e vendam os direitos de transmissão pra TVE!
Sério!
6. Álisson | 25/05/2011 às 16:11
O Noveletto que vá vender TV e PÁRA de avacalhar com os clubes do Interior. Ver um clube como o Aimoré, de tantas lembranças pra nós que somos do Vale, fechar as portas é muito triste.
Sugiro a criação da Liga Impedimento djá!
7. Guto | 25/05/2011 às 16:44
Noveletto é um câncer.
8. Caue | 25/05/2011 às 16:54
O Avaí é mais relevante que o time do bairro burguês do Cristo Rei.
9. Felipe (o catarina) | 25/05/2011 às 17:59
Quem é que elege no Novelletto? São os clubes?
E concordo com o #2, que represália política podem sofrer? Já tão sendo maltratados mesmo, que se unam e façam um torneio próprio.
10. Bidese | 25/05/2011 às 18:23
E a imprensa de grande porte não menciona nada. Só elogiam, vendidos. Baita trabalho. É essa resistência guerreira do “verdadeiro jornalismo verdade” que eu leio esse sítio. E o pior é fazer uma terceirona com 8 clubes. Talvez só os de Bagé participem.
Seria deveras interessante ver o Bagé peleando contra os uruguaios.
11. Bidese | 25/05/2011 às 18:29
Queria ver o parecer do Zini aquele, da Zero hora. Não foi ele quem fez uma entrevista de página inteira com o Noveletto ? Só elogios ao “ex-garçom hoje empresário”.
12. Diogo | 25/05/2011 às 18:32
O cara usa a própria loja como única licenciada (e beneficiária, óbvio) a vender ingressos da seleção quando joga em Porto Alegre. E acha normalíssimo.
Tem como defensor incondicional o colunista esportivo de um dos principais jornais daqui, que sempre defendeu sua nomeação, mesmo na época do Perondi (cujo irmão Darcísio recebe polpudas doações da CBF em suas campanhas eleitorais).
Aparece dando tapinhas nas costas de pseudo-jornalistas da filial bovina da Globo.
Não tem pudor nenhum em deixar os clubes do interior à míngua.
Mais esgoto e fedor do que vinte Arroios Dilúvios na época de seca.
13. Ismael | 25/05/2011 às 19:41
Pessoal entendido ae… o que acontece com um clube que abandonar a FGF? Tipo, os mencionados na mate’ria ja sao tratados a bangu, mas se um Caxias ou Brasil-pel boicotarem esse PULHA e sua salinha? Correm o risco de serem eliminados de competicoes nacionais?
Ademais, sugiro que comecem um trabalho forte no interior pela mudanca na presidencia da federacao, escolhendo um nome forte e trabalhando politicamente pra derrubar o chico…
Ah, baita texto Mauricio… me tapei de nojo desse cara e esqueci de comentar que o trabalho ta um PRIMOR
14. Noveletto | 25/05/2011 às 19:43
L’État, c’est moi
15. Wilson Farina | 25/05/2011 às 19:49
Bah, que tristeza isso tudo =/
16. Carlinhos | 25/05/2011 às 20:32
Joguei no aimoré dos 11 aos 15 anos, tinha uma puta estrutura, um baita time, ganhou do gremio dentro do Olimpico e em certa ocasião, era líder do gauchão, hoje, por conta da roubalheira que certos FDP fazem dentro dos clubes, está as traças… uma pena, bons tempos de rivalidade… Aimoré x Novo Hamburgo.
Ricardo Teixeira na CBF X Chico “se achando ” Novelleto na FGF, pensam que são alguém, pena eu amar tanto esse esporte…
17. marcelo benvenutti | 25/05/2011 às 20:43
Se os clubes forem desfiliados sei lá o que acontece. A FIFA organiza as leis do esporte para os seus associados, mas não é DONA do futebol. Quem dá legitimidade a um torneio é a grana. Se tivessem um patrocinador ou se autofinanciassem, a FIFA que se foda.
18. Junior | 25/05/2011 às 20:46
Como o Novelletto entope de patrocínio os veículos de comunicação bovinos, não sabia dessa notícia. E é lógico que ninguém o critica nessa amada província.
19. Carlinhos | 25/05/2011 às 21:26
Foi-se o tempo que só os jogadores brilhavam no futebol, hoje temos juízes, cartolas e presidentes de federações que querem ser mais que a entidade FUTEBOL, Assimilem, vocês são uns nada que se juntaram para ganhar grana em cima de uma paixão, são uns aproveitadores, assim como técnicos que escalam jogadores mediante parte do salário, e empresários, que só colocam jogadores para jogar se assinar um contrato muitas vezes escravo.
20. Sancho | 25/05/2011 às 21:29
Eu conversei com o Brum sobre a Terceirona. Eu a via com bons olhos; ele era descrente. No fim, ele me convenceu que o rebaixamento na Segunda Divisão não significava a criação da Terceira, mas a FGF definindo que apenas trabalharia com 36 clubes.
A decisão da FGF de BANIR os clubes rebaixados COMPROVA que o Brum estava certo. Noveletto só consegue trabalhar com menos de 40 clubes. Mais, atrapalha…
Uma liga independente cai de maduro.
21. Sancho | 25/05/2011 às 21:29
P.S.: Um verdadeiro ATESTADO DE INCOMPETÊNCIA! E o cidadão não fica nem vermelho…
22. Sancho | 25/05/2011 às 21:31
Re 13
O problema é a arbitragem. O dinheiro teria que vir de pequenos patrocinadores. A FGF tentaria alguma represália.
23. Sancho | 25/05/2011 às 21:33
P.S.: Na Indonésia, há uma liga independente MUITO forte.
P.P.S.: Os jogadores não teriam contrato de jogador profissional registrado na Federação oficial. Teoricamente, poderiam sair sem indenizar os clubes. Porém, duvido que a Justiça do Trabalho visse isso com bons olhos.
24. Flávio | 25/05/2011 às 22:00
R22
Poderiam convidar árbitros de países vizinhos. Pelo menos foi isso que o Clube dos 13 cogitou fazer na Copa União.
O ideal seria esses clubes sacaneados pela Federação atraírem os demais times do interior e fazer uma liga, o que obviamente não vai acontecer.
25. Ismael | 26/05/2011 às 07:58
Não sei se cabe a comparação, mas já tivemos a Copa União e a João Havelange, que a CBF teve que “engolir”. Talvez seja o caso de, num primeiro momento, organizar somente um torneio, mas algo que seja grande e chame a atenção da mídia. Dando certo, a FGF teria que escolher um dos lados: ou abraça o torneio (seu suce$$o e seus participantes), ou finge que não viu… nesse caso, desfiliação e liga paralela viram obrigação.
26. Juan Carlos "Chango" Cardenas | 26/05/2011 às 08:42
O Noveletto é no mínimo um FDP, no mínimo.
Aliás, o que fizeram com o meu futebol?
É Blatter, Nick Leóz, Grondona, Teixeira, Noveletto e tantos outros abortos de éguas caolhas que me enchem de asco.
Acho que passou da hora de eu parar com o balompié e passar a acompanhar Rugby…
27. Juan Carlos "Chango" Cardenas | 26/05/2011 às 09:03
Alias, isso tudo me fez lembrar de que ha uns 5 ou 7 anos atrás, (quando o Estrela FC se chamava EstreLLa FC um dos milhares de nomes que o time teve, devido às dividas), fui assistir a um clássico entre Estrela FC e Lajeadense no Valentim Schwertner (com peleja de hincha e tudo mais), pela série B.
Me chamou a atenção que, na mureta da cancha inversa ao pavilhão, havia pintado a seguinte frase (ou algo semelhante): “O Estrella FC saúda o presidente da FGF sr. Francisco Noveletto pelo seu trabalho.”.
Preciso falar que o Estrela FC hoje vive apenas de categoria de bases?
28. marcelo benvenutti | 26/05/2011 às 10:04
O estranho que no Brasil o “profissionalismo” dos dirigentes é EXTERMINAR times. Um pa´si continental com 300 milhões de habitantes têm menos times disputando ligas oficiais que muitos países da Europa menores até que o RS.
No Brasil cabia até mesmo uma Copa da LIga e uma copa do brasil mais ampla, Era só eliminar estaduais deficitários e as federações estaduais. Aliás, federações estaduais são SIM instituições inúteis.
Se a gente questiona a CBF mas ela ainda tem a desculpa da Seleção o que vamos falar da legitimidade de federações estaduais? Servem PRA QUE?
(não existe mais explicação plausível)
NÃO SERVEM PRA NADA!!!
29. marcelo benvenutti | 26/05/2011 às 10:08
E tem mais.
Sou a favor do calendário europeu.
O calendário só não é europeu por conta da GRADE da Globo. Todas as outras desculpas são furadas.
Férias?
Quem REALMENTE tira um mês de férias seguido?
Não é melhor assistir um Inter x Bahia às 10 da night de uma quarta em janeiro que às 10 da noite de SÁBADO em agosto???
Tudo conversa fiuada da GRADE da Globo e de seu planejamento publicitário estratégico.
O futebol brasileiro como organização independentre NÃO EXISTE.
30. Norteña | 26/05/2011 às 10:59
Rugby neles. O campeonato gaucho ta pegando fogo com o Farrapos de Bento e o San Diego duelando pelo título e o Charrua brigando por fora. Final de semana tem rodada.
31. Juan Carlos "Chango" Cardenas | 26/05/2011 às 11:11
Vou pra bento pra asistir o jogo sabado, Norteña.
32. Norteña | 26/05/2011 às 11:19
Juan.
Desta vez não vou. Mas tenho acompanhado, inclusive o Sul Americano de bento. No sabado dia 04 de junho vai passar na sportv as 13 horas um amistoso da seleção brasileira de XV. Fica a dica.
33. FERN | 26/05/2011 às 11:34
meus caros uma entidade ja existe e tem bastante tradição p/ atrair estes clubes… Organización de Fútbol del Interior eh o nome dela!!!
que disputem a Copa El Pais e através de torneios citadinos…
ou então criem logo a Liga Pampa carajo, só com os chicos e que foda os grandes… jusajusjaususjusjuasjausjau
34. FERN | 26/05/2011 às 11:35
e juan infelizmente tb o rugby está condicionado de outros LAMENTÁVEIS VICIOS da PÓS MODERNIDADE AND CAPITAL…
35. Leonardo | 26/05/2011 às 13:25
Lamentável…
Noveletto imbecil, pra abrir janela de transferência pra Grêmio e inter ele vai correndo… Conseguiu “valorizar” o Gauchão no quesito patrocinios, mas essa grana só vai pros times da capital… Interior fica só nas migalhas…
Apesar de gremista, quero um interior forte…
36. Leonardo | 26/05/2011 às 13:27
E isso é muito culpa da galera que não apoia o time da sua região também…
Canso de ver neguinho que se manda de Bagé até o Olímpico pra ver jogo do Grêmio, e na hora de torcer pro time da sua cidade nada…
37. Juan Carlos "Chango" Cardenas | 26/05/2011 às 13:46
FERN
Claro, podridão tem em todos os lugares, mas a integridade e a hombridade que o rugby prega é do carajo.
Norteña
Aham, contra o Edinburgh, vou assistir um pouco antes de ir treinar (estamos criando um time de rugby aqui e talz…)
Mas enfim, mesmo o rugby sendo o esporte que mais chega perto do futebol em paixao, o assunto aqui ainda é futebol…
Concordo com o #36, a gurizada nao entende que apoiar os times da região é manter o esporte vivo e nao faz deles menos gremistas ou colorados, é isso que está matando aos poucos o nosso futebol do interior: falta paixão não só pelo time, mas sobretudo pelo esporte.
38. Henrique [GFBPA] | 26/05/2011 às 15:50
Eu já sou da ideia que o cara tem que torcer pro time da sua região… Claro que há exceções, pegando embalo no exemplo do meu amigo Fleck, morador de Bagé torcendo pelo Grêmio até não é tão ridiculo, já que Bagé é uma cidade gaúcha, o Grêmio também, tem alguma relação… Ou que nem um amigo que tenho que é gaúcho mas torce pro Botafogo por influencia do pai carioca…
Agora é coisa bem ridicula o cara morar no Maranhão, nunca ter ido pro Rio de Janeiro, não ter um parente de lá, nenhuma ligação e torcer pro “fanaticamente” pelo Flamengo… Vai torcer pelo Sampaio Correia…
Comédia total neguinho que nunca foi num estádio de futebol e acha que conhece a alegria do futebol… É tipo guri cabaço ver filme pornô e achar que entende de mulher… Até é legal ver futebol e mulher pela tv, mas não é a mesma coisa que ao vivo…
39. Carlinhos | 27/05/2011 às 00:16
PERFEITO GREMISTA (38) SOU COLORADO, MAS QUERIA VER O AIMORÉ NA LUTA DE NOVO, MESMO SENDO AZUL E BRANCO!!!
40. MARCELO BENVENUTTI | 27/05/2011 às 10:15
Eu que nasci em Porto Alegre casei com uma bentança e no fim acabo me vendo torcer pelo Esportivo não entendo quem não torce plo time da cidade natal ou onde vive ou viveu toda su vida. Meu pai chegou a trabalhar pro saudoso Juventude de Guaporé, que certa vez foi campeão da TERCEIRA DIVISÃO, (ela existiu um dia), e fazia o clássico da região contra o não menos famoso FORTES E LIVRES de Muçum. Só aí já tem muita história.
41. MARCELO BENVENUTTI | 27/05/2011 às 10:19
Mas de Bento dá pra dizer que já vi discussões e a comunidade e a cidade não abraçam o time. O time de vôlei morreu por falta de patrocínio. E o de rugby não sei como vive, mas pelo menos tem estádio, o antigo do Esportivo.