Vamos rir mais
11/05/2011 at 11:30 douglasceconello 51 comentários
Foi uma trágica e enlutante noite de quarta-feira pro gaúcho apreciador de churrasco e futebol essa que passou, eu sei. Claro, há nesse estereótipo que acabei de citar aquele que não torce para o Colorado ou para o Tricolor (há ainda aqueles CRICRIS que torcem sim, torcem contra) pois que uma particularidade do futebol do Rio Grande é, como em muitos aspectos da vida nestas plagas, o apego ao seu quintal mais próximo.
Temos a gente de Pelotas, Rio Grande e mesmo de Porto Alegre que se veem ligadas IRREMEDIAVELMENTE ao Brasil de Pelotas ou ao seu inimigo de morte, o Pelotas, assim como há torcedores do Cruzeirinho da capital (um beijo no coração de Daniel Cassol) e, não duvido, até o Porto Alegre dos Assis deve contar com a sua banda. Essas coisas de torcer pra um time de futebol moram nas coxias do coração e são, como os apaixonados e suicidas, completamente desprovidas de bom senso, sentido e racionalidade.
Ainda bem.
Quando a construção de um discurso meramente tecnocrata é usado para VATICINAR que a culpa pela eliminação da DUPLA da edição 2011 da Pré-ImpedCopa mora nos ombros de Renato Portaluppi e Paulo Roberto Falcão, meus caros, é a hora de começar a ponderar se realmente ainda estamos compreendendo a graça toda do futebol.
Eu consigo enxergar a justiça POÉTICA que há nas palavras duras de um torcedor – esse eterno CORNO por vocação – ditas na direção de ambos os atuais treinadores no calor do momento, mas não quando nossos analistas começam a questionar profissionalmente a presença de dois REIS do naipe de Falcão e Renato no COTIDIANO dos atuais futebolistas que representam as pretensões de Inter e Grêmio nas canchas deste mundão afora.
O correto, penso eu, seria que cobrássemos desses seres mortais que rodeiam os dois – presidentes, diretores, maqueiros, zagueiros, pontas, garotas de programa, cantores de pagode, et caterva – um SINCERO pedido de desculpas por (mais uma vez) não se mostrarem estar à altura de suas personalidades e, especialmente, de sua CÁTEDRA. Se você, querido colorado de Uruguaiana ou nobre tricolor de Nova Bréscia, que nunca fez mais que três embaixadinhas seguidas nem quando arriscou sozinho no corredor de casa já sente ganas de se filiar a Al-Qaeda a cada vez que percebe um vivente feito o VILSON, o NEI, o GLAYDSON ou o GILSON (pra ficarmos nos mais óbvios) recebendo fortunas para fardar e errar passes, falhando na cobertura em seguida duas vezes por semana, pare pra pensar o que ocorre na caixa torácica de Renato e Falcão quando expostos a tal realidade a olhos nus, não raro a pouquíssimos metros de distância?
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1. J Petry | 11/05/2011 às 11:36
Godinho, não mete o Glaydson no meio disso aí. É um jogador bem decente.
2. Guto | 11/05/2011 às 11:37
“Vocês já perderam campeonatos com treinadores bem menos dignificantes.”
haha excelente!
3. @dberetta | 11/05/2011 às 11:38
Eu sou gay. Abraços.
4. Ducker | 11/05/2011 às 11:43
Baita texto, Godo.
5. FERN | 11/05/2011 às 11:45
eu tenho MUITA BRONCA do trabalho de renato mas por irritado que esteja sempre estou feliz com sua presença, não da pra ser contrário
6. Ernesto | 11/05/2011 às 11:49
O problema é quando esses relevantes e dignificantes fazem as mesmas coisas que os pulhas. Falcão é a prova disso. Veio com a lábia do ofensivismo, mas manteve o esquema com um só atacante.
7. Guilherme | 11/05/2011 às 11:51
Bom texto! Mas fora alguns corneteiros exaltados, não vi a opinião geral culpar os treinadores. Especialmente no caso do Renato, o consenso que eu li foi de que ele fez o que pôde (talevz poderia ter feito melhor naquele jogo), mas que o time que ele tinha contra o católica era lamentável.
O Renato tem defeitos, mas é superior à maioria dos treinadores, mesmo na parte prática. E MUITO bom administrador de grupo.
8. Yoda | 11/05/2011 às 11:55
Baseado na (i)lógica de que um time chuta 10 vezes ao gol e nao faz, enquanto outro chuta uma ou duas vezes e faz gol. Por natureza o futebol é um jogo de altíssimas incertezas. No vôlei é necessário fazer 3 x 25 pontos. No basquete sao necessárias dezenas de cestas, assim por diante.
9. Mano | 11/05/2011 às 12:06
Grande texto, Godinho!
Ainda que concorde com isso tudo que foi escrito, creio que carece no futebol a figura do treinador – aquele sujeito que acompanha o cotidiano do time em cima de cada lance, que decide que os cruzamentos devem ser feitos no primeiro ou no segundo poste, que exige que o time repita mil vezes a jogada até ficar como esperado, que ensaia variações táticas, que pega o zagueiro pela mão e coloca ele onde acha que deve ser. Não é por acaso que, nos últimos pós-ImpedNua, negadinha dava suspiros quando ouvia o nome de Julinho Camargo, Leocir Dall’Astra ou, sei lá, Valmir Louruz.
10. Michel | 11/05/2011 às 12:07
“Vocês já perderam campeonatos com treinadores bem menos dignificantes.”
É isso aí mesmo. Antes o Falcão do que o TITE, ALEXANDRE GALLO ou outras perebas do tipo…
11. Frank | 11/05/2011 às 12:08
O NEOLIBERAL do Inter, o tal de Aod, tá de saída… mas já??
Bastou a Andrade Gutierrez levar a parte dela na novela da reforma da beira do lago… Talvez essa seja a mudança que o LF tá falando em um post anterior… ehhaiajhfo0ia
http://blogdojuca.uol.com.br/2011/05/desilusao/
12. beretta | 11/05/2011 às 12:17
Bah, Godo, mandou muito bem. Melhor Falcão do que aquela imundicia de Muricy que todo mundo paga um pau desgraçado e é o maior covarde do universo.
#9 Mano
Leocir Dall’Astra foi treinador do maior time do mundo (Cerâmica) e fez excelente campanha com o CRUZEIRINHO nesse Brizolão que acaba no domingo. Esse é o caso onde o treinador tem GRANDE parcela no trabalho, porque 90% daquela campanha foi tática, jamais técnica.
13. Guilherme | 11/05/2011 às 12:46
.5
Quais as broncas? (só tô curioso)
14. Flávio | 11/05/2011 às 12:50
#9
Loruz fez bom trabalho no Brasil e no Juventude, mas quase rebaixou o Inter em 99.
15. Ernesto | 11/05/2011 às 12:54
#10
Qual a diferença, se houve derrotas com todos ? Se é por isso, prefiro o Zé Mário, nenhuma identificação mas um sujeito decente. E que nao chegou no inter pelo carteiraço e lobbysmo.
#11
É sempre assim, esses caras desse partido da falsa direita “moderada” e “democrática”, do maconheiro sociólogo e elitista, da paulista ladra, sempre tem um porém. Sempre são os outros que não deixam eles trabalharem.
16. Gerhardt | 11/05/2011 às 12:55
cacildis.
texto ANTOLÓGICO.
alguém importante certamente vai linkar ele e plantar no meio do pasto.
17. dante | 11/05/2011 às 13:02
concordo com tudo, grande texto.
penso o futebol exatamente assim: quando nosso time não ganha, “o fulaninho tá com problemas pessoais” ou “a zaga é lenta”, mas ninguém percebe que tem OUTRO TIME em campo tentando ganhar do nosso.
só discordo [alô, beretta] da citação ao muricy, talvez o técnico mais vencedor do futebol brasileiro [dos últimos anos, com certeza].
18. Luciano | 11/05/2011 às 13:18
As fotos das torcidas representam bem a realidade de suas presenças em dias de jogo.
19. Vinicius | 11/05/2011 às 13:27
Discordo.
A história deles não pode ser avalista para não serem criticados.
20. arbo | 11/05/2011 às 13:42
“Futebol, sobretudo, é CAGADA. Acreditar que dois homens possam REALMENTE ter o controle sobre outros 22 correndo atrás do mesmo objeto ante a vigília de 3 árbitros – nem sempre imbuídos das melhores intenções – e outros milhares de espectadores interessadíssimos em alguma espécie de DESGRAÇA ou milagre só nos mostra o quanto somos tolos.”
hauauhauhauha sensacional
21. arbo | 11/05/2011 às 13:43
deixa o futebol ser feliz! [oi, milano]
22. Guilherme | 11/05/2011 às 14:00
.19
Tô contigo! Aliás, na maioria dos casos jogador falha por que é mal escalado, mal posicionado, mal instruído ou nem deveria estar ali. E isso tudo é culpa do técnico.
23. Tiago Marcon | 11/05/2011 às 14:29
só faltou a referência ao torcedor da dupla Ca-JU. Há tempo vem se criando uma obscura e imbecil mentalidade anti-grenal por aqui.
No mais, belo texto. Acho que o futebol é mesmo muito dependente de fatores aleatórios, como qualquer jogo. Temos a mania de superestimar o trabalho dos treinadores no Brasil.
24. Guilherme | 11/05/2011 às 14:40
.23
Acho massa e apoio a mentalidade anti-grenal.
25. Alexandre N. | 11/05/2011 às 14:43
Poutz…
O pessoal tá inspirado nesta semana. Até agora, só texto FODÃO!
Sorry, moças. Mas foi necessário…
26. beretta | 11/05/2011 às 14:43
#17 (eterno)
Dante, eu não disse que ele não ganhou nada. Eu só acho ele covarde. Ganha títulos (Brasileiro, apenas) de forma covarde, quando o bicho pega (São Caetano 5×0 Inter, Fluminense quase eliminado da Liber, São Paulo em queda) ele corre do fogo. Não encara nenhuma situação difícil e no menor FEDOR, pede penico pro presidente (oi, Juvenal) ajudar. Ou então manda algum repórter longe e a imprensa acha isso LINDO, porque é o “jeito do Muricy, esse resmungão”. Não, é mal educado e CAGALHÃO.
Covarde é covarde, não vai mudar.
E agora, sugiro o envio de rabetamas fatais.
27. Roger | 11/05/2011 às 14:51
“mas que são profissionais de um ramo que é, em última essência, amador.”
Por enquanto só li até aqui.
Perfeito.
Eu diria que sob qualquer aspecto que se possa analisar, pelo menos aqui no bananão, é amador.
28. dante | 11/05/2011 às 15:14
#26:
beretta, não me importo de ter um técnico covarde, mal educado e cagalhão que me traga um título brasileiro todo ano [só como treinador, 4 vezes – mais do que o nosso time, jshjhfkasj].
e ó pra ti:
29. Sancho | 11/05/2011 às 15:17
Re 24
Eu tenho um blog em homenagem ao Gre-Nal, amo o clássico, mas sou um entusiasta antigrenalista!
30. Vizzotto (Goleiro) | 11/05/2011 às 15:25
Excelente texto, Godinho!!!
Mate-se o culpado!!
MATAREI o Odono no domingo!!! E os colorados matarão o Roth!!
HAuhauhauahuahuahuah
31. Gustavo Santista | 11/05/2011 às 15:46
Acompanhei alguns lances do grenal…. Chorei com o Renato abraçando o Douglas que ameaçou fazer beicinho…
E aí, como faz pra não pensar no jogo o dia todo? E porque eu tõ perguntando isso aqui, nesse antro de brucutus contrários ao FUTEBOL BAILARINO do Santos Meu Amor F.C.?
32. Roger | 11/05/2011 às 16:08
#31
Gustavo, que isso tchê, não precisava elogiar tanto a gente…
Obrigado!
33. Alexandre N. | 11/05/2011 às 16:12
#31
Tá falando do falecido futebol bailarino do Santos, não é?
34. col | 11/05/2011 às 16:43
E essa demissao do AOD vai passar em branco (do LF principalmente)?
35. Guile | 11/05/2011 às 17:57
Baita texto. Deu um enfoque para a situação que quase nunca vemos, não se pára para pensar sobre isso. TODO mundo critica TODO mundo por QUALQUER coisa, mas exaltar qualidades e relevar quando alguém erra parece impossível.
#23 e #24 – Não vejo porque ser “anti-grenal”. Claro que é muito mais saudável um estado que é o RS ter vários times competitivos ao invés de uma eterna PANELA entre dois rivais, mas se o meu filho quiser ser gremista não vou bater no guri.
36. Rafael L | 11/05/2011 às 18:08
Olha do que nos livramos
http://virgula.uol.com.br/ver/noticia/esporte/2011/05/10/275123-ronaldinho-gaucho-dancara-em-popular-programa-da-tv-argentina
acho que não sei colocar link
37. FERN | 11/05/2011 às 19:24
#13, guilherme, FRAGILIDADE TOTAL da equipe…
FRÁGIL quando ganha
FRÁGIL quando empata
FRAGILÍSSIMO quando perde
no me gusta jogo mole…
38. Gustavo, Cavinato | 11/05/2011 às 19:27
Sacanagem com o Glaydson. Queria ele na lateral, no lugar do Nei. Dez vezes melhor.
39. Guilherme | 11/05/2011 às 20:00
.37
Não entendi. Frágil na defesa?
40. Guilherme | 11/05/2011 às 20:05
Eu já acho que o Renato tira coelhos da cartola.
O Lúcio no meio de campo e Rochemback de primeiro volante são invenções dele. Que também promoveu o Leandro, recuperou o Douglas e contratou (e treinou) o Viçosa.
Difícil tirar o mérito dele nisso…
41. Ernesto | 11/05/2011 às 20:17
Falcão não se encaixa em nenhuma das etnias e nacionalidades que odeio (e nem judeu ele é). E isso vale mais que qualquer título.
42. Marimon | 11/05/2011 às 20:48
Genial.
Qlq discussão sobre tática, substituições e outros quetais de menor importância deveriam ser sumariamente CENSURADOS nesse texto.
43. Sancho | 11/05/2011 às 22:28
Re 41
Nem corrente política e é ateu…
P.S.: O 41 é “feique”.
44. El Cañestro | 11/05/2011 às 22:29
De acuerdo en parte. Si, cuando hay al menos un remoto equilíbrio entre dos equipos, el ressultado del partido ês fruto de la motivación y del acasso, y nada más. Por supuesto, nesso acasso incluense la traiçon de la mujer descubierta de vêspera por el defensor, la ressaca del avante, la falsa propuesta mijonária recentemente recebida por el lateral y la capacidá e honestidá del árbitro. Todo assolutamiente aleatôrio.
Pero nel fúbol, la canastrice campea suelta como la prôpria grama. Los comentaristas, por erremplo, sobreviven gracias a eja. Todos ejos, em major o menor grado. Essa canastrice ês alicerçada sobre três sôlidos pilares:
1) Para todo efecto, ês possible identificar claramente al menos una caussa bien específica y determinística.
2) Toda caussa sierve para explicar dos o más efectos – sean ejos similares, diferentes o completamiente opuestos.
3) Toda osservación puntual puede ser extrapolada e reneralissada en cualquier nivel.
Bien utilissando essas três herramientas, un comentarista pude se mantener empleado por toda su vida, inclussive jegando a gossar de muy buena reputación. La única condición ês que el no ponga ramás sus opiniones a prueba.
Discussiones y polêmicas san inôcuas, dentro de determinados limites. Por erremplo, ês bastant seguro discutir la propriedá de escalación de un rugador, pero no el esquema adotado. Si un blefador afirma primero que tal equipo rugô en 3-2-3-1-1, el otro empulhador no lo puede refutar, sob pena de se desmascararen uno a otro. Números transmiten una noción de precisión muy gran, e deben ser ussados con extremo cuidado y parcimônia por los enganadores.
Los comentaristas de sucesso bien saben que no puedem poner sus teorias a la prueba, pero hay unos que no tienen plena consciência de su canastrice. Passan a creer en su conoscimiento y en su capacidá de análisse, y atchar que realmente compreendem las caussas y los efectos. Essos transmiten tanta lerritimidá a los leigos, y jegan mismo a receber invitaciones para entrenar equipos, pero ninguno ês tan tolo a punto de acceptar tamanho risco – testar el fio de sus ideas en su prôprio pescoço.
Muchos tênicos sieguen la línea mestra de los comentaristas, y la simbiosse entre ejos ês muy vantarrossa para todos. Pero también hay tênicos que passan a creer en su oratôria táctica y a entchergar padrones de jugo completamiente aleatôrios como se fossen produto de sus decissiones. Entonces, elaboran refinados esquemas de rugo, con sofisticadas mecânicas para sus rugadores. Que, oviamente, no las entienden e quedanse tan dessorientados en la cancha cuanto pojos recén decapitados. Los trárricos ressultados, ocassionalmente se alternan con uno o otro gran guelpe de suerte, lo les garante la carrera por algun tiempo.
Concluiendo para los más expertos, que solo leen el prímer y el último parágrafo: tênicos no hacen milagres, pero pueden caussar danhos rigantescos.
45. Godo | 12/05/2011 às 08:54
#44 ETERNO
46. beretta | 12/05/2011 às 08:57
#44 ETERNO [2]
47. Sancho | 12/05/2011 às 10:02
O que mais me espanta no 44, que obviamente -apesar de ter razão da primeira a última palavra- cai no mesmo problema o qual ele enfrenta (e ele sabe disso), é a trabalheira para escrever em espanhol (portunhol?) falado.
Espetacular!
48. Felipe o Canoense | 12/05/2011 às 14:18
Segundo o próprio Muricy, técnicos são responsáveis por no máximo 30% do que vemos no campo.
Lógico que ele estava se auto-depreciando para segundos depois se auto-“masturbar”, mas é isso daí mesmo.
Baita texto, principalmente sobre a DOR que os dois devem sentir ao ver aqueles PULHAS errando lances que para eles eram banais.
49. El Cañestro | 12/05/2011 às 20:34
Solo un esclarecimiento:
Fiqué tchocado con la duda sobre en qual lêngua escribo. Ês ôvio que lo hago nel más puro y renuíno Portunhol. Ramás ussaria el Castejano para comunicarme, puesto que esso dialeto no passa de un Portunhol limitado y devastado por errores de toda suerte.
Gracias por su atención.
50. Gregório | 12/05/2011 às 22:37
Nada a ver o que tu falou.
Independente de Renato e Falcão terem culpa ou não, ter sido um grande jogador não necessariamente significa que vá ser um bom técnico. E muito menos é justificativa para não ser criticado.
51. LF | 13/05/2011 às 22:03
não tinha lido ainda, godo. Muito interessante o ponto de vista. Mas não concordo totalmente. O comentário #44 tem o meu ponto de vista.