Vitória sob a pressão do garrote

No final de semana em que a briga pelo título parece ter ficado definitivamente CIRCUNSCRITA aos três primeiros colocados, já que o Botafogo apenas empatou sem gols com o Avaí, Grêmio e Atlético-PR engataram a terceira pra subir a lomba libertadora, enquanto o São Paulo acabou largado em ponto morto devido à chinelada que levou do Corinthians.

A nota importante é que o Fluminense conseguiu reagir bem à pressão de entrar em campo após as vitórias de Cruzeiro, no Parque Sócio-Cultural-Antropológico do Barradão, e do Corinthians sobre o São Paulo, e vencer o clássico contra o Vasco da Gama, diante de 21 mil pessoas. Talvez por isso, por não ter amarelado quando a ponta parecia prestes a ser pedida, o time de Muricy Ramalho tenha dado mostras que é, de fato, merecedor de ser campeão.

O clássico do Engenhão não foi um primor TÉCNICO e acabou sendo decidido logo quando se abriram as CORTINAS, com gol de Tartá, após jogada de Washington. Durante o restante do tempo, Conca e Felipe ficaram ESBAFORIDOS por tentar levar seus pelotões para o alto e avante, mas esbarravam na falta de perícia dos ataques e na volúpia destruidora das defesas. Nos decontos, o petiço correntino tricolor ainda deixou Washington de frente para o gol, para acabar com o jejum de seis séculos sem orgasmos, mas o ceontroavante empacou no seu trauma e foi atropelado pela zaga.

Na briga pela ETÉREA quarta vaga da Libertadores, também o Atlético-PR entrava em campo pressionado, ontem, contra o Flamengo, já que o Grêmio havia passado a máquina no Ceará – 3 a 0 em meia hora de jogo, 5 a 1 no fechamento da COMANDA, com dois gols de André Lima. O Flamengo, invicto sob o FULL HAND de Luxemburgo, mas desesperado, também precisava largar-se a morrer pela cancha.

E o jogo, de fato, foi equilibrado e provavelmente teria acabado num fosco empate em zero se Maldonado não desse um carrinho JUVENIL em Nieto, provocando o pênalti que Paulo “Cara de Coiote” Baier converteu. E durante o restante do jogo, com Luxemburgo à beira do campo murrinhando todo mundo e encarando o quato  árbitro com sua POKER FACE, o Flamengo martelou, cruzou, esmorrugou, colocou Diego Maurício, fez o diabo, mas não teve sucesso.

O Atlético-PR, que há rodadas atrás certamente era apontado como aquele que mais cedo se despediria da briga pela Libertadores, continua firme e forte, ganhando jogos improváveis, arremessando a responsabilidade em Paulo Baier e no jovem goleiro Neto, resistindo à pouca qualidade técnica e à suprema maldição que deve ser ter NIETO como centroavante do teu time.

Saudações,
Douglas Ceconello.