O anti-herói, o tesão e a pós-modernidade
24/11/2009 at 06:00 douglasceconello 56 comentários
Lá pelos idos de 1998, minha carreira de fã assídua já havia se encerrado. Não que eu gostasse menos de futebol. Mas a entrada de outros homens em minha vida não deixou lugar mais para aqueles 11 que antes roubavam meu coração às quartas e domingos. Mas ainda que Borges, Lorca, Saramago e Cia tivessem chegado para ficar, minhas escapadelas matreiras deixavam claro minha natureza não-monogâmica. De nada vale erudição sem tesão.
E o tesão advinha do Cruzeiro.
Foi em uma dessas escapadelas que assisti, não sem receio, a contratação de um tal Juan Pablo Sorín. Dizia a matéria: argentino, 24 anos, ex-River Plate. Famigerado River Plate. Ora, quando o assunto é futebol, argentino é tabu. Meu primeiro pensamento foi o de que o Cruzeiro devia estar mesmo nas últimas para descer tão baixo. Eu costumava acreditar que só existiam três pecados sem perdão no mundo: ser carioca, flamenguista e publicitário. Depois de Sorín, o trio: argentino, River Plate e feio alargaram, definitivamente, minha lista dos pecados imperdoáveis.
(Sim, gente, o Sorín é feio pra dedéu, não insistam.)
Depois de muita resistência eu fui percebendo que os pecados estão aí para a fazerem a vida mais gostosa.
Eu não sou boa de números, daí precisei apelar para uma pesquisa no Google para entender a importância do argentino para o meu time. Jogando pelo Cruzeiro ele participou do título pelo Campeonato Mineiro em 2002, 04, 08 e 09. Levou o terceiro lugar no Brasileirão em 2000 e 2008. Teve o prazer de conquistar a Copa do Brasil em 2000, uma época deliciosa de ser torcedor da Raposa. Para quem acha que já deu, Sorín ainda jogou pelo Cruzeiro durante a campanha do vice-campeonato da Libertadores deste ano, apesar de suas condições físicas limitadas.
Não é preciso refletir muito longe para entender porque o cara é ídolo de 10 de cada 10 cruzeirenses. Reza a lenda que, mesmo sem jogar pelo time, certa empreitada Sorín se misturou na arquibancada junto com a torcida e vibrou feito um deles. Por essa e por outras a gente entende tudo. Pela imagem daquele cabeludão esbravejando com a faixa de capitão no braço a comandar as raposas gramados afora, quantas lágrimas não teriam sido vertidas?
Acima do craque, há o ídolo que Juan Pablo se prestou a ser para toda uma geração de torcedores que decerto ouviram falar da máquina formada por Dirceu, Tostão e grande elenco, mas que não puderam ver estes nomes em carne e osso atuando. Este tipo de homem anda rareando cada vez mais, especialmente nos gramados.
62 mil torcedores compareceram à sua matinê de despedida no Estádio Governador Magalhães Pinto para agradecer por tudo e poder guardar na lembrança a imagem de um jogador que a gente acostumou a ter orgulho de falar o nome. Só pude ver as fotos e ter notícias via internet, posto que resido no estrangeiro, na Grã-Bretanha.
Diante de tudo que ele é, a gente entende o passado no River Plate: todo mundo erra na juventude. Argentino? Bem, ninguém escolhe onde nasce. Já feio, bem, a pós-modernidade superou definitivamente e estética formal da beleza e abracou os anti-heróis de corpo e alma. É nessas que a erudição também salva o tesão. Sorín vai fazer falta.
Chego quase – quase – a achá-lo bonito, assim, de azul e sorridente. Só quase.
Texto enviado por Adriane Pisani, que, como ela mesmo diz, “é cruzeirense, mas também não é cega”.
Entry filed under: Clubes, Contribuições.
1. Milton Ribeiro | 24/11/2009 às 07:03
Foi um grande jogador. Como fazia gols, o desgraçado!
2. Milton Ribeiro | 24/11/2009 às 07:05
Na Inglaterra, jogador peida e recebe amarelo:
http://br.esportes.yahoo.com/colunas/jogador-flatula-na-cara-do-arbitro-e-leva-amarelo-esportes-131.html
3. Flávio | 24/11/2009 às 07:28
Nâo foi o maior lateral, mas talvez tenha sido o melhor ala de todos os tempos.
4. Milton Ribeiro | 24/11/2009 às 07:37
O problema do Sorín era que seu apoio era de tal qualidade que ele obrigava o adversário a marcá-lo.
Outra coisa: os argentinos sentem-se gratos aos clubes que os consagraram. Até D`Alessandro garante que voltará um dia ao River. E há Riquelme, Verón, muitos outros. No Brasil não há nada disso.
Boa pauta.
5. luís felipe | 24/11/2009 às 07:44
#2
MELHOR FOTO.
6. luís felipe | 24/11/2009 às 07:48
adorei o texto, gostoso de ler, bonita homenagem a um dos maiores laterais que eu vi jogar.
há poucos jogadores que eu queria ser, na verdade, e o Sorín era um deles. Me identificava muito com ele, até pq tinha cabelos compridos nessa época, e os próprios cabelos eram parecidos com o dele. Meu sonho era ser um lateral-direito goleador, mas faltava recurso.
Depois do Sorín, acho que ninguém. Antes dele teve o Ricardo, volante, mas era infância.
Bem vinda, Adriane! Tomara que continue escrevendo.
7. Milton Ribeiro | 24/11/2009 às 07:56
Lembram daquela tal de Copa Sul-Minas?
Fui ver um Inter x Cruzeiro no Beira-Rio que acabou em 3 x 3. Era um dia quentíssimo, todo mundo na praia, estádio vazio. Comecei a observar o Sorin, querendo saber como é que ele fazia tantos gols. Ele não ia sempre para frente, mas quando ia acabava participando do ataque de forma importante. Sabia se colocar.
Seu gol foi num escanteio, se não me engano. O cara, para variar, estava bem onde a bola passou. Só deu um carrinho e estufou as redes. Esses caras são “imarcáveis”.
8. Carlos | 24/11/2009 às 07:58
Belissimo texto MESMO…
Espero, sinceramente, q o Danrlei tenha esse mesmo tipo de homenagem agora em dezembro…
9. vicente v. | 24/11/2009 às 08:05
eu fui num jogo da famigerada sul-minas também, cruzeiro e atlético pr. era na época da crise forte na argentina, um animal ficou berrando o jogo todo na orelha dele (era no pedaço de estádio mais moderno do mundo):
‘SORIIIIIIN, TEU PAÍS TÁÁÁ FUDIIIIDOOOO”
ser lateral tem seus contras.
10. vicente v. | 24/11/2009 às 08:06
mas ele não meteu gol, o edílson cramunhãozinho que fez dois.
11. Jader Anderson | 24/11/2009 às 08:10
Muito bom texto… parabéns.
12. Milton Ribeiro | 24/11/2009 às 08:11
É mesmo? Bom, pode ser. Sei lá.
13. Flávio | 24/11/2009 às 08:15
#6
“Antes dele teve o Ricardo, volante, mas era infância.”
Por causa do que ele fez com o Paulo Nunes num Gre-Nal?
14. arbo | 24/11/2009 às 08:19
cara, eu chegava a torcer pro cruzeiro pelo sorín. era BONITO DE SER VER seu futebol. sem dúvida o melhor meia dúzia q já vi jogar. raça, habilidade e inteligência.
15. Flávio | 24/11/2009 às 08:19
#4
No Brasil não é comum mesmo. Fora Zico, Júnior e Raí, não lembro de outros ídolos que tiveram retornos bem-sucedidos aos clubes com os quais eram mais identificados.
16. dante | 24/11/2009 às 08:20
bá, sorín jogava PRA CARALHO.
também muito me identificava com ele pela CORRERIA LOUCA que fazia, espécie de guiñazu mais ofensivo.
grande jogador, sempre quis ele no inter.
bonita homenagem.
17. arbo | 24/11/2009 às 08:20
milton, o vicente ta se referindo a outro jogo, repara no 9…
18. arbo | 24/11/2009 às 08:23
mais legal ainda q é uma contribuição do exterior: parte de um calor q a distância costuma DESHACER.
19. Sanchotene | 24/11/2009 às 08:26
Eu só acho que os titulares poderiam entrar em férias JÁ! Ainda assim, o Maracanaço ocorrerá. Mesmo com os reservas.
http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Times/Gremio/0,,MUL1389810-9868,00-GREMIO+DARA+FERIAS+ANTECIPADAS+A+TITULARES+E+DEVE+TER+RESERVAS+CONTRA+O+FLA.html
20. Mateus | 24/11/2009 às 08:40
Bem, se jogasse no Grêmio diriam que ele só ganha gauchão…
21. izabel | 24/11/2009 às 08:57
também era fã do sorín. assisti à sua homenagem no mineirão, bem bonita. cruzeirenses tão de parabéns.
22. Francisco Antero | 24/11/2009 às 09:04
Sorín era craque, mesmo. Engraçado, lembro que tive o mesmo sentimento da Adriane quando o Sorín veio para o Cruzeiro: “Putz, o Cruzeiro me contratou um argentino?”
Mas não tem como não ser fã do cara. Ele tinha um posicionamento em campo que eu nunca vi. Volta e meia aparecia na área adversária fechando o lado direito. Além disso, vivia fazendo gols em cruzamentos, mesmo tendo, sei lá, pouco mais de um metro e meio de altura.
23. Francisco Antero | 24/11/2009 às 09:05
Vale ler a carta de despedida que ele escreveu para a torcida do Cruzeiro, descrevendo o jogo contra o Atlético-PR, final da Copa Sul-Minas de 2002.
24. gilson | 24/11/2009 às 09:08
DOCARALHO!! AGUANTE Adriane.
Sobre outra coisa: ficou faltando o relato sobre o LUGÃO em chamas.
25. marlon | 24/11/2009 às 09:14
mulher falando de tesão e futebol: MELHOR PAUTA.
ñlkfdjsfkñlasdñ
bah, admirava muito o futebol desse guasca. corria mais que o coelho ricochet com DEZ carreiras nas fuça – e, apesar do NOME, não parecia ficar com o nasal ESCORRENDO.
admiro também esse tipo de monocelha. é como ter uma CALHA na cara: pode chover pra caralho que tu nem molha o rosto.
26. Lucas Cavalheiro | 24/11/2009 às 09:29
Alguns quotes que achei simplesmente geniais:
De nada vale erudição sem tesão.
…
Eu costumava acreditar que só existiam três pecados sem perdão no mundo: ser carioca, flamenguista e publicitário. Depois de Sorín, o trio: argentino, River Plate e feio alargaram, definitivamente, minha lista dos pecados imperdoáveis.
…
Chego quase – quase – a achá-lo bonito, assim, de azul e sorridente. Só quase.
Texto enviado por Adriane Pisani, que, como ela mesmo diz, “é cruzeirense, mas também não é cega”.
Belissimo texto MESMO…[2]
E ler bá, sorín jogava PRA CARALHO. nos faz contar quantos anos temos. Que merda
Sobre o jogador, sempre gostei de acompanhar a movimentação dos jogadores que não estão com a bola. E sempre achei incrível o que o Sorín fazia (e ainda hoje acho inacreditável que ninguém faça o mesmo): o lateral esquerdo tá com a bola, passa pro meia, recebe de volta e se aproxima do fundo… levanta a cabeça e cruza no 2o pau: quem completa a jogada? O OUTRO lateral. Ele via futuro na jogada e simplesmente verticalizava, pois acreditava na jogada.
Um que faz isso (parecido), guardadas as IMENSAS proporções, é o MC Cordeiro.
27. zobaran | 24/11/2009 às 09:33
Sorín jovava muito. Quase tanto quanto o Nonato.
28. m | 24/11/2009 às 09:33
saí correndo pelado pela rua depois do gol do sorín na final da sul-minas de 2002. gracias, juampi.
29. Gabriel Marcondes | 24/11/2009 às 09:45
Sorin Guerreiro.
Lembro da primeira despedida, a final da Sul-Minas contra o AtléticoPR. Supercílio rasgado. Um gol esquisito após um cruzamento em grande jogada de Ruy Cabeção.
Mais do que deixar a torcida em chamas, o próprio Sorín ficava em chamas. Isso conquista qualquer torcedor.
Deu vontade de comprar uma camisa 6 agora.
30. Cunegundes, o mulato frajola | 24/11/2009 às 09:53
Esse Sorin parece muito com minha prima Gisleide, ela tinha muito cabelo e pêlos por todo o corpo, e passava todas as tardes jogando bola e tomando cerveja, o pai dela, o tio Oswaldo, era motorista de caminhão, bebia muito, batia na mulher e passava a noite inteira na gandaia, eu lembro do dia em que apareceu um traveco lá na rua atrás dele, dizendo que ele tava devendo dinheiro, lembro que o tio Oswaldo ficou jurado de morte na zona e teve que fugir, ele sumiu de um dia pro outro e a Gisleide ficou abandonada com a minha tia Ursula, aí tia Ursula entrou pra liga das senhoras católicas e se viciou em balinha de gengibre, e a Gisleide se amaziou com a Rosicléia da barraca de pastel, hoje elas vivem juntas e pensam em adotar um filho, mas dizem as más línguas que a Gisleide bate nela e, como ela faz uns bicos de caminhoneira, já ameaçou fugir várias vezes, eu gosto de lésbicas e tenho muito desejo molhado de ver duas garotas macias se esfregando, mas a minha prima Gisleide parece o Sorín e não me dá nenhum tesão, por isso não entendo porque alguém teria vontade de ver o Sorín pelado, deve ser uma visão muito fantasmagórica e arrepiante, quack
31. dante | 24/11/2009 às 10:14
espero que isso não sirva de ESTÍMULO, mas eu me cago de rir com essas histórias.
é bom, mas é ruim.
tipo a prima gisleide. lkjsadasjdlka
32. Matheus Caldas | 24/11/2009 às 10:33
Segue para comprovar a lenda, Adriane:
33. Matheus Caldas | 24/11/2009 às 10:34
Aliás, BELÍSSIMO TEXTO!
34. arbo | 24/11/2009 às 10:36
eu tbm, dante.
35. vicente v. | 24/11/2009 às 10:39
e aí, bugrada, confere?
http://www.gazetaesportiva.net/nota/2009/11/24/610946.html
36. Godo | 24/11/2009 às 10:55
Sorín, grande homem! Tipo de jogador que CONTAMINA.
37. Godo | 24/11/2009 às 10:56
#32
MITO.
38. Diogo | 24/11/2009 às 11:26
Bah, a única coisa que me faz lembrar do Sorín é que tem nome de remédio. Não é flauta, é que não acompanhava muito o futebol na minha PUBERDADE.
Mas é interessante como um clube tão identificado com o futebol brasileiro, exaltar tanto um argentino RUIM de bola para os padrôes brasileiro, mineiro e TRICORDIANO.
O fato é que na Libertadores desse ano faltou o VELHO Sorín no Cruzeiro, para chamar a responsabilidade – e o Ramires de macaquito AMARELÃO
Aliás, pela falta de títulos mais expressivos da parte do feioso com a camisa do Cruzeiro, esse amor por ele prova que as “marias” são tudo um bando de paga-pau que sonham em ser argentinos. [Greb, Jonas; Morsa, Paulo; FEZES, Milton: Bueno, Galvão Pensamentos Coletivos Ltda.]
39. Neni | 24/11/2009 às 11:27
Lembro quando o Sorín tomou um LAMBRETA do Fábio Baiano, e depois fez questão de ir cumprimentar o cara pelo drible. Isso no brasileiro de 2001, se não me engano.
40. diogofc | 24/11/2009 às 11:50
bah, único feito relevante do FÁBIO BAIANO no futebol.
41. Gabriel R. | 24/11/2009 às 12:12
“eu gosto de lésbicas e tenho muito desejo molhado de ver duas garotas macias se esfregando”
grifo no DESEJO MOLHADO
Cunegundes é um Guihoch com grife!
42. zobaran | 24/11/2009 às 12:16
#40
Que isso…O Fábio Baiano criou a cultura do chinelinismo no futebol carioca, brasileiro e, quiçá, mundial.
43. dante | 24/11/2009 às 12:31
não entendi, diogo.
o sorín é RUIM DE BOLA [vá lá, “para os padrões brasileiros”]?
44. vicente v. | 24/11/2009 às 12:50
o fábio baiano é chinelinho até no showbol.
45. Logan | 24/11/2009 às 14:06
cunegundes, MITO.
46. Renato K. | 24/11/2009 às 14:20
Sorin e Adriane, ambos craques.
E que papo é esse do Grêmio jogar com os reservas contra o Flamengo? Mais uma ajudinha?
47. Diogo | 24/11/2009 às 14:24
43.
Qualquer jogador onde raça >>> habilidade, foge aos padrões brasileiros.
48. arbo | 24/11/2009 às 14:27
dante, me parece atleticano. aí tá explicado né.
49. arbo | 24/11/2009 às 14:33
dunga, dinho, lúcio, washington… poderia listar até amanhã fuga “aos padrões brasileiros”. qta amargura no coração.
50. Prestes | 24/11/2009 às 14:34
Sorin jogava demais!
51. Diogo | 24/11/2009 às 14:37
49.
Tá e daí??
52. arbo | 24/11/2009 às 15:03
51,
se tu me disser q o lúcio é ruim para os padrões brasileiros a discussão encerra-se.
53. dante | 24/11/2009 às 15:03
e daí que tu acha ele “ruim”???
sugiro o VÔLEI.
sdlçksdlçk
54. Diogo | 24/11/2009 às 16:40
51.
Rapaz, fiz um comentário contra o estereótipo do jogador brasileiro, peladeiro e tal, e da falta que fez um cara que nem o Sorín – no seu auge – para o time do Cruzeiro na final da Libertadores.
Lógico que não fui claro o bastante, mas foi proposital e o dante, arguto, não precipitou-se a chamar-me de atleticano e amargo.
Pena que, logo depois, ao me mandar jogar volêi, vestiu a sua camiseta.
55. Junior | 24/11/2009 às 19:15
Belíssimo texto (657).
Lembro que uma vez alguém comentou: o Sorín não joga de lateral, joga de Sorín! E era verdade, ele estava em todos os locais do campo.
A torcida colorada tem o mesmo sentimento em relação ao Guiñazu. Esse tipo de jogador é profissional ao extremo, jogariam da mesma maneira por qualquer time, mas como torcedor gosta de se iludir ( e tem que ser assim mesmo), pensamos que eles jogam assim porque são “jogadores-torcedores”. O Milton escreveu que em um jogo da Sul-Minas ficou observando a movimentação em campo do Sorín, fiz isso em relação ao Guiñazu em um jogo do Gauchão que o Inter estava vencendo com facilidade e o jogo não interessava mais. Fiquei cansado só de olhar, sdhjusgjh.
56. Frank | 25/11/2009 às 00:16
“Pena que, logo depois, ao me mandar jogar volêi, vestiu a sua camiseta”.
Se for para ver um vôlei feminino, com aquelas minas de SHORTINHO, eu até concordo…