Em Aceguá, nosso primo não vai nada bem

Encontrei uma nota no EL PAÍS de Montevideo que creio ser importante dividir com vocês.

No tempo do Viejo IMPEDIMENTO, escrevi sobre a minha experiência de 7 dias passados no Chuy, na época do Carnaval-06.

E agora encontro a dita nota no El País. Por motivos que ultrapassam a minha compreensão, ela foi colocada na seção de ‘Ciudades’ do periódico oriental. Mas bem que poderia ter rolado um link desde a seção ‘Deportes’, certo, señor editor?

Vejam a inserção dos clubes de Porto Alegre por aí e leiam o que eu pude extrair da minha passagem pela frontera. 100mil sócios será possível apenas se os senhores diretores dos clubes tiverem a consciência de que o nosso futebol é bem maior do que eles próprios imaginam.

Em setembro, por ocasião dos 105 anos do Grêmio e por concidir que naquele fim de semana o time jogava em Curitiba contra o Atlético, houve uma celebração numa churrascaria da cidade para registrar a passagem da data e do time na cidade.

Infezlimente, o corpo diretivo do clube ficou satisfeito que apenas 150 simpatizantes tivessem se reunido no local. Estimativas consistentes dão conta de que são 50mil os ‘potenciais gremistas’ na região de Curitiba.

Não tenho idéia de quantos sócios existam em Aceguá – de ambos os lados da fronteira – e nem quantos poderiam ser sócios potenciais. Mas tenho a nítida impressão que a instituição Grêmio Foot-Ball Porto-Alegrense não dá a atenção que nossos primos aceguaenses merecer pela devoção que têm ao clube.

Só porque eu nasci na Medianeira quer dizer que eu mereço mais atenção que o meu primo de Aceguá? Não achamos certo isso, nem eu, nem ele.

Saúdos, Vitor VEC

P.S.: Ademais, Temporada 2007 – Sector Interior de Cerro Largo, Liga Regional de Fútbol de Aceguá (No afiliada a OFI). Pena que a Liga de Aceguá não seja filiada a OFI. Assim seus times jamais terão acesso a visibilidade que a Copa OFI. Mesmo com pouco público, a copa é acompanhada de perto pelo jornal.